Prefeitura Municipal de Sobral - 06 de maio de 1999 - Ano III

Ronaldo Mour�o, Profere Palestra em Sobral

b06-05_01.GIF (20682 bytes)O astr�nomo Ronaldo Rog�rio de Freitas Mour�o, j� se encontra em Sobral, para logo mais � noite, proferir palestra no Audit�rio da UVA, sobre o tema "A Import�ncia de Sobral na Comprova��o da Teoria da Relatividade". Com essa palestra, os sobralenses ficar�o sabendo de todos os detalhes do fen�meno que consolidou a pesquisa cient�fica do f�sico e matem�tico alem�o Albert Einstein - o eclipse total do Sol verificado em Sobral em 1919. Sobral depois deste fen�meno, passou a integrar as obras da ci�ncia astron�mica, como o local que possibilitou Einstein a mostrar para o mundo a comprova��o de sua teoria. Ronaldo Mour�o, em sua palestra, ir� falar sobre o conceito de Sobral em todo o mundo, coisa que a maiora da popula��o ainda desconhece. A Prefeitura de Sobral est� convidando o povo em geral, notadamente os interessados no fato, para participarem desse momento �mpar em que Sobral recebe uma das maiores celebridades da astronomia mundial, o astr�nomo Ronaldo Mor�o, autor de dezenas de obras e de conceito mundial.


A Import�ncia de Sobral na Comprova��o da Teoria da Relatividade

b06-05_02.GIF (19435 bytes)RONALDO ROG�RIO DE FREITAS MOUR�O nasceu a 25 de maio de 1935, no Rio de Janeiro. Publicou seus primeiros artigos de divulga��o cient�fica na revista Ci�ncia Popular (1952). Entrou em 1956 para Universidade do Estado da Guanabara (atual UERJ), onde obteve, em 1960, os t�tulos de Bacharel e Licenciado em F�sica pela Faculdade de Filosofia, Ci�ncia e Letras.

Foi nomeado em setembro de 1956 Auxiliar de Astr�nomo do Observat�rio Nacional, quando ainda cursava a universidade. Nesse mesmo ano, o observat�rio editou as suas observa��es do planeta Marte efetuadas antes da sua admiss�o. Algumas dessas observa��es foram reproduzidas em revistas estrangeiras, dentre elas: L'Astronomie, da Societ� Astronomique de France. Em 1960 publicou seu primeiro trabalho sobre estrelas duplas visuais, e, no ano seguinte, foi convidado pela Uni�o Astron�mica Internacional e pela Academia de Ci�ncias dos EUA para participar do Simp�sio sobre Estrelas Duplas Visuais realizado em Berkeley, Calif�rnia, EUA. Ainda em 1960, publicou o seu primeiro livro: Astronomia Popular, edi��o especial da revista Ci�ncia Popular.

Em 1962, fez est�gio de vinte dias no Observatoire Royal de Belgique sob a orienta��o do Dr. S. Arend, quando publicou sua primeira �rbita de estrelas duplas. Em setembro de 1963, como bolsista do Minist�re des Affaires �trangeres da B�lgica, estagiou durante um ano no D�partement de M�canique C�leste et Astrometrie do Observatoire Royal de Belgique, onde publicou mais de uma dezena de trabalhos de pesquisa, te�rica e aplicada, sobre estrelas duplas visuais.

Elaborou todos os verbetes sobre Astronomia e Astron�utica do Novo Dicion�rio da L�ngua Portuguesa (1975 e 1986) de Aur�lio Buarque de Holanda. Coordenou os setores de Matem�tica e Astronomia da Enciclop�dia Mirador Internacional, publicada em 1975 pela Encyclopaedia Britannica do Brasil. Nessa obra, al�m dos in�meros verbetes monogr�ficos sobre Astronomia, redigiu e desenhou uma uranografia com mais de vinte e seis pranchas. Em 1977, produziu a s�rie "C�u do Brasil", programas radiof�nicos produzidos para o Projeto Minerva, onde associa fen�menos e conceitos astron�micos, poesia, folclore e m�sica popular brasileira. Em 1978, passou a publicar no Jornal do Brasil uma coluna semanal, intitulada "Astronomia e Astron�utica", onde divulga os mais recentes e importantes resultados sobre Astrof�sica, Cosmologia, Relatividade, F�sica e Astron�utica, na atualidade e no futuro. Obteve em 1978, pelo conjunto de seus trabalhos, o Pr�mio Jos� Reis de divulga��o cient�fica, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient�fico e Tecnol�gico.b06-05_03.GIF (22143 bytes)

As suas principais contribui��es astron�micas foram efetuadas no campo das estrelas duplas, aster�ides, cometas e estudos das t�cnicas de astrometria fotogr�fica. Participou e apresentou trabalhos em diversas reuni�es cient�ficas nacionais e internacionais.

Em miss�es no Observat�rio Europeu Austral, em La Silla, no Chile, descobriu, em colabora��o com o astr�nomo belga Henri Debehogne, diversos aster�ides.

O aster�ide 2590 descoberto em 22 de maio de 1980 foi batizado com o nome Mour�o. Segundo o registro feito em 2 de julho de 1985, no Minor Planet Circular, o nome desse aster�ide "� uma homenagem ao astr�nomo R.R. de Freitas Mour�o, conhecido por seu trabalho sobre estrelas duplas, pequenos planetas e cometas. Tem participado extensivamente do programa de descoberta e observa��o de pequenos planetas no ESO - European Southern Observatory e � autor de diversos livros de divulga��o da astronomia. Liderou o processo de funda��o, no Brasil, do Museu de Astronomia".

Primeiro contemplado com o Pr�mio Jos� Reis da divulga��o cient�fica, instituido em 1977 pelo CNPq. A comiss�o que conferiu o pr�mio por unanimidade tinha como presidente o Prof. Dr. Aristides Pacheco Le�o, Presidente da Academia Brasileira de Ci�ncia.

Ronaldo Mor�o proferir� palestra, hoje �s 19 horas, no Audit�rio da Universidade Estadual Vale do Acara�, sobre o tema " A Import�ncia de Sobral na Comprova��o da Teoria da Relatividade".


O Fim do Analfabetismo

b12-04_07.gif (19814 bytes)A Secretaria de Educa��o do Munic�pio encerrou ontem o Curso de Capacita��o para porofessores que ir�o trabalhar na A��o Alfabetizadora, que se prop�e algabetizar 3.201 alunos da Rede P�blica Municipal de Ensino da 1� a 4� s�rie. Esta � uma experi�ncia inovadora no Cear�, e que recebe assessoria t�cnica do CETEB. A capacita��o, realizada em seis etapas no Audit�rio Dom Walfrido, deixou os profesores aptos � importante tarefa da Prefeitura, erradicar o analfabetismo de dentro das escolas, empregando metodologias din�micas, que favore�am aos alunos uma maior facilidade no aprendizado. O novo modelo educacional de Sobral, administrado pela secret�ria da Educa��o, Ada Pimentel e sua equipe, insere a��es impactosas como esta, que antes de qualquer coisa � um forte desafio do munic�pio, e um referencial para os demais centros do Estado.

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